
Luna Diniz
AGÊNCIA DE
COMUNICAÇÕES
Valentina Menezes
Luna Diniz
Victória Luke
Lucas Miranda
Guilherme Taumaturgo
Apresentação:
A mídia sustenta o processo comunicativo e propicia, de forma singular, o surgimento de um novo modo de construção da esfera pública, gerando uma maior possibilidade de mobilização do cidadão. Além disso, tem sido utilizada como uma ferramenta que tem por finalidade amparar as pretensões populares, promover a inserção social, diminuir as desigualdades provocadas pela globalização e minimizar o antigo abismo que separa o povo do governo. Formadora de opiniões, difusora de conhecimento e restauradora da democracia, a imprensa tem papel fundamental na garantia e defesa dos direitos populares e é considerada, por ramos da sociologia, o quarto poder do Estado.
Segundo Lafer (ANO), “o direito à informação é uma liberdade democrática destinada a permitir uma autônoma e igualitária participação dos indivíduos na esfera pública”. Nesse sentido, isto é, além de ser capaz de gerar significativas modificações no campo jurídico-legal e político mediante a divulgação do desconforto social para com os representantes democráticos, a mídia fortalece a participação popular no processo de asseguração de seus direitos, deixando de lado o caráter meramente representativo da democracia.
Nos cenários a serem trabalhados na II CrelMUN, a presença da imprensa faz-se crucial por diversos motivos. Nos debates do Conselho de Segurança sobre a Crise na Venezuela, por exemplo, a mídia pode tanto assumir o papel de divulgadora da realidade, objetivando informar e sensibilizar outros povos, quanto disseminadora de uma ótica baseada em interesses ideológicos ligados ao país em que a notícia será veiculada. Na discussão sobre as problemáticas advindas dos processos migratórios, na Organização Internacional do Trabalho, bem como nas pautas referentes à globalização no continente africano, a serem discutidas na União Africana, cabe à imprensa as denúncias e exposições de injustiças sociais, políticas e econômicas. Tanto no comitê histórico, sobre o Congresso de Viena, quanto no Gabinete, retratado na Segunda Guerra, os jornalistas deverão assumir a conduta dos veículos comunicacionais das respectivas épocas, de modo a manter a coerência histórica com os assuntos debatidos, jamais abandonando, no entanto, o compromisso com a verdade.
Nesse sentido, a Agência de Comunicações busca, de maneira ética, apurar, investigar e reportar informações que possibilitem maior interação entre os delegados e os comitês. A missão dos jornalistas será, por meio das vertentes escrita e audiovisual, a de suceder debates, exercer pressão e gerar contestações capazes de guiar os debates rumo a argumentações mais construtivas.